domingo, novembro 26, 2006

Aulas de Substituição

Aulas de substituição. Com apenas três palavras se sumariza o problema entre ministério de educação, alunos, professores e pais.

As medidas adoptadas pelo ministério da educação explicitam que as aulas de substituição não serão apenas obrigatórias no básico mas também no ensino secundário como medida para preencher os "furos" como forma de "combater o insucesso escolar"(segundo José Sócrates) por pedido de "pais, escolas e alunos" (citando a ministra da Educação, Maria de Lurdes).

Tentando o mais possivél para me manter imparcial, daqui podemos salientar quatro lados da questão:

- O dos docentes, que com esta medida têm que passar mais tempo na escola mesmo sem ter que leccionar. Para este primeiro caso as aulas de substituição são uma perda de tempo já que "não conhecem os alunos nem estam a par da matéria".

- O dos pais dos alunos, que apoiam esta medida pois permite-lhes controlar melhor onde os seus educandos estão caso não tenham aulas estando assim "mais descansados quanto à segurança dos filhos".

- O dos alunos, que se queixam de as aulas de substituição serem inutéis pois passam estas aulas sem qualquer ocupação sendo a única coisa que fazem é "ficar ali a olhar para o ar" ate que a aula acabe.

- O do ministério da Educação que considera as aulas de substituição imprescindiveis para a redução do insucesso escolar, que, segundo a ministra da educação, está na ordem dos 50%

Apesar das aulas de substituição serem obrigatórias, falando por experiência, não são muitas vezes utilizadas já que os alunos já sabem que vão ficar fechados numa sala uma hora e meia sem fazer grande coisa, logo não atentam os funcionários da escola para a falta do professor.

Esta medida seria extremamente correcta se as escolas disposessem de professores suficientes de uma disciplina para não só leccionar as aulas mas para estarem disponíveis para substituir um colega que tenha faltado podendo assim dar a mesma matéria. Porque se virmos bem, qualquer professor pode ajudar em matéria até ao 9ºano (uns mais que outros) mas apartir dai não é qualquer um que pode dar a matéria.
Não querendo retirar qualquer culpa aos professores que não querem dar aulas de substituição por ter que passar mais tempo na escola, uma aula não pode ser preparada de um segundo para o outro, muito menos quando não se está a par da matéria em que a turma vai. Logo as aulas de substituição tornaram se "aulas lúdicas" em que os alunos ficam calados a olhar uns para os outros.

Concluindo, acho que as aulas de substituição no básico são mais viáveis pois nessas matérias os professores são capazes de assistir os alunos, mas no secundário são perto de inúteis pois um professor de psicologia não tem a capacidade de leccionar matemática de 10º/11º/12º ano (por exemplo). As aulas têm um objectivo que deve estar presente na sua planificação e para o concretizar devem ser postas em prática diversas actividades que conduzam à consecução desse objectivo. Mesmo que, para certos conteúdos curriculares, se recorra ao método expositivo, a preparação da aula é indispensavel.


- F.C.

sábado, novembro 18, 2006

Quem tem razão?

Brevemente iremos discutir as aulas de substituição, as greves,quer dos alunos quer dos professores.Será as medidas da ministra da educaçao serão justas para com os alunos do ensino secundário?Quem tem razão neste assunto?Os alunos, os professores ou o Ministério da Educação?

até lá

I.B.