quarta-feira, outubro 24, 2007

Será que é quem nós pensamos?


Na sequência de tudo aquilo que se passou em redor das aulas de Geometria Descritiva, eis que se encontra esta placa que pode visualizar mesmo em frente à sala onde não era mas que mas agora é leccionada a disciplina.
E já agora:

π nhal!

domingo, outubro 21, 2007

Pensamentos

Eu sei que não tenho sido uma presença muito activa neste blog mas esta semana aconteceram duas coisas que me fizeram querer escrever e partilhar o que pensava com voçês. Eu sei que podem nem achar muito importante mas como sabem este blog foi feito mesmo para isso... para vos aborrecer com texto compridos sobre os quais poucos têm interesse.

Brincadeiras a parte estes dois assuntos que me compeliram a vir escrever neste blog semi-abandonado foram os seguintes: o primeiro foi o "manifesto contra a pobreza".

De certo que todos ouviram falar disto ja para nao dizer que se passou na escola por isso vou passar a longa explicaçao a frente e dizer ja o que achei: algo que eu achei realmente interessante foi a forma como eles usaram as escolas para atingirem um objectivo. Precisamos de assinaturas logo vamos a um sitio onde haja muita gente. Escolas! Atiramos um papel para a frente dos miudos e eles para faltarem as aulas assinam qualquer coisa... De forma nenhuma estou a tentar insinuar que não há um motivo nobre por trás disto tudo, até pelo contrário, defendo-o vivamente mas o que aconteceu naquele dia foi apenas uma razão para uns quantos alunos falatarem as aulas pois muitos nem sabiam exactamente o que e que aquilo era, como foi facilmente demosntrado no minuto de "silêncio". Acho que não é preciso explicar melhor pois quem estava lá percebe de certo a que me refiro e o respeito mostrado a esta causa pelos presentes foi quase nulo.

A segunda foi o projecto "agarra a vida"(pelo menos acho que era este o nome). Não meus amigos, aquilo não era apenas uns quantos individuos que foram fazer skate ou bmx na escola... Não! Também descobri que para além disso e de tentar "impigir" uma marca de cereais era também uma campanha para, não so promover os "skaters" (sim, porque é uma coisa importantissima para o país) e também, de uma forma quase impercebptivel, era uma campanha contra as drogas... Reparem como é facil fazer publicidade numa escola: basta dizer que é uma campanha contra as drogas e temos um palco perfeito para fazer publicadade a uma marca qualquer de cereais de forma descarada num sitio com um publico jovem, ou seja, exactamente o publico alvo desta marca... depois se denfendemos esse primeiro conceito (campanha contra as droga) isso já não interessa muito...

...e com isto vos deixo caros leitores.

Ah sim... e ja me esquecia de mencionar que foi também uma boa razão para faltar às aulas...

Peço desculpa se hoje foi um tema mais virado para a escola do que o normal mas foi apenas uma vontade de partilhar estes pensamentos com alguem.

F.C.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Myanmar

















No mês em que se recorda os 40 anos da morte do mártir libertista “Ché” Guevara, influenciando o mundo sobre liberdade e luta contra a injustiça, Ernesto Guevara talvez tenha sido esquecido pela Humanidade tanto como o seu ideal libertador. Caso mais recente é o de Myanmar (antiga Birmânia), onde centenas de monges protestam, pacificamente, contra o governo birmanês acabando por serem brutalmente agredidos pelo exército para terminarem com as manifestações.
Durante anos, a mais antiga ditadura militar do mundo cultivou laços com as hierarquias religiosas do país, investindo na construção de templos e apoios financeiros para com a religião, demonstrando a crença religiosa do governo e eliminando qualquer suspeita de opressão à população.
No entanto, no final do último Setembro, o regime mostrou o seu verdadeiro rosto, esmagando impetuosamente uma manifestação pacífica promovida por monges budistas que protestavam, inicialmente, contra o aumento do preço dos combustíveis, mas após a barbaridade cometida pelo exército birmanês, reprimindo violentamente três monges que se manifestavam, centenas de budistas saíram à rua criticando o governo militar de Myanmar.
A resposta dos militares foi integralmente desumana, correndo as manifestações, pacíficas, com metralhadoras, acabando por provocar, oficialmente, nove mortos, entre eles, Kenji Nagani jornalista japonês abatido a tiro durante um “raid” militar. O governo birmanês acabou também por fechar, literalmente, o país – destruindo servidores da Internet, cortando as comunicações telefónicas nacionais e internacionais e perseguiram-se e reprimiram-se jornalistas e oposicionistas.
A oposição democrática, completamente débil, ainda não dispõe de uma organização objectiva que os aglutine, mesmo com uma personagem carismática Aung San Suu Kyi, a prémio Nobel da Paz, que lidera a Liga Nacional para a Democracia, presa e amordaçada pelo governo da Birmânia.
A comunidade internacional está a analisar a situação detalhadamente, demonstrando a sua preocupação para com este ponto, apelando à junta militar a abster-se a reprimir os protestos pela força e a encetar um diálogo com a oposição, incluindo Aung San Suu Kyi. Também cidadãos, a nível mundial, protestaram junto das embaixadas birmanesas contra a violência em Myanmar, exaltando a liberdade e apoiando o diálogo democrático quer birmanês como também internacional.
Todavia, a situação parece estar longe de se resolver, pois o Governo de Myanmar não permite o diálogo pacifico e democrático, provando o autoritarismo e opressão do país. Terá sido o mártir esquecido? Estará a liberdade a ser amordaçada?

Outubro 2007

I.B.